"A vida é breve; a arte, vasta; a ocasião, instantânea; a experiência, incerta; o juízo, difícil."
Hipócrates, cujos ancestrais já se ocupavam dos cuidados de saúde, é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da saúde e frequentemente considerado o "pai da medicina".
Nasceu numa ilha grega, mas os dados sobre a sua vida ou são incertos ou pouco fiáveis. Parece certo, contudo, que viajou pela Grécia e que esteve no Oriente Próximo.
Nas suas obras há uma série de descrições clínicas pelas quais se pode diagnosticar doenças como a malária, a papeira, a pneumonia e a tuberculose. Hipócrates acreditava que muitas epidemias estavam ligadas a factores climáticos, raciais, dietéticos e do meio onde os doentes se inseriam. Muitos dos seus comentários são ainda hoje válidos e os seus escritos sobre anatomia contêm descrições claras, tanto sobre instrumentos de dissecação quanto sobre procedimentos práticos.
Sabe-se, pela análise das suas obras, que rejeitava o carácter "mágico da saúde primitiva, direccionando o seu conhecimento pelo caminho científico. Fundamentou também, de uma forma prática, a teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) que, consoante as quantidades presentes no corpo, levaria a estados de equilíbrio (eucrasia) ou de doença e dor (discrasia). Esta teoria influenciou, por exemplo, Galeno, que desenvolveu essa teoria que dominou o conhecimento até ao séc. XVIII. A sua ética resume-se ao seu famoso Juramento de Hipócrates, embora certos autores considerem que o juramento teria sido elaborado numa época bastante posterior.
Para mais informação e para consulta do Juramento, consulte o seguinte sítio:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocrates
26 de janeiro de 2010
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